Dakar - Paso San Francisco

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Dia 24 - Monterrey/MX a Cotulla/USA (Texas)






Rodamos apenas 333km, desde as 07:50 com chegada em Cotulla, Texas, USA, as 17:00hs. Quase todo o tempo nublado, e as vezes o sol vinha esquentar a viagem. Uma curiosidade: em várias estradas do México há, de tantos e tantos kms., um local com lixeira e água. As paisagens pouco mudaram, região essa, tanto no México quanto nos USA, formada por pequenas árvores/arbustos, pasto, tudo verde, que certamente são ranchos de criação de gado. Inicialmente faríamos a aduna em Puente Colombia, mas ao chegarmos perto de Nuevo laredo, um senhor nos disse que por lá tá muito perigoso de ir pela estrada de 40 km. Então fizemos a aduna em Nuevo Laredo/Laredo. Bem, não sei como seria na outra, mas essa tivemos o azar do horário de chegada, e levamos nas duas 3 horas, a mais demorada até agora. Inicialmente, seguimos as placas indicativas, sempre pela via principal. Entretanto, quando se está quase chegando, não há nenhuma indicação de qual via é a que leva à aduana. Quando me deu por conta, estávamos na canela do pedágio de saída do México. Antes de pagar e passar, perguntei onde era a aduana, pois se eu passo a canela não há como retornar, e daí estaria ingressando nos USA sem ter dado baixa do México. O atendente explicou que era a outra via, bem à direita de que está vindo, que daí passará por baixo da ponte. Não tivemos outra opção: manobramos ali mesmo, na cancela, e voltamos na contramão até onde deu uma oportunidade de atravessar a pista em direção às ruas próximas. Tudo irregular! Assim que atravessei a pista, vi um carro da  polícia e fiz sinal para me aguardar. Expliquei o que queria(fazer a aduna e sair do México), e o policial disse para segui-lo que nos levaria até lá, pois certamente por conhecer o "ambiente", achou prudente nos levar. Portanto, aos que vierem por aqui, usem a via da direita ( bem à direita). Na aduana do México havia muita fila no Caja do Banejercito, (e muito calor) onde recebemos de volta os US$400,00 da garantia. A demora é somente nesse "Caja", o resto é mais do que rápido, tanto que não iriam carimbar o passaporte para a saída, mas eu solicitei que carimbassem. Depois fomos para aduana americana, passamos então no pedágio mexicano(agora tinha fila também), e atravessamos a ponte do rio Rio Bravo (famoso por filmes de faroeste) e, daí, era uma fila enorme de automóveis para ingressar nos USA (o motor da moto subiu a temperatura). Atendidos, revisaram  nessa primeira parte uma das maletas. Mandaram estacionar e se dirigir ao "Office". Mais uma fila. Atendidos, perguntam para onde vamos e endereço de onde vamos ficar. Disse: hotel em San Antonio, ao que o policial da aduana respondeu: tu que tem que dizer o endereço, e não eu procurar por ti. Putz, eles querem qualquer endereço. Aí me mostraram num tablet a tradução em portugues de "da próxima vez traga o endereço". Achei engraçado, e eles também, na boa. O policial é brincalhão, e me perguntou se conheço o Nelson Ned (putz, esse já morreu faz tempo) e o Roberto Carlos. Obviamente que respondi que sim. Paga-se uma taxa (US$ 6,00) de "permisso", que é  emitido na hora das perguntas, fotografia e digitais, que devemos guardar para apresentar na saída dos USA. Isso é importante!, Outra coisa que me deixou intrigado: deve-se fazer seguro obrigatório para o veículo. Tentamos fazer, mas em dois locais não fazem para estrangeiros que não mexicanos, e nem de moto, e sequer sabem se realmente precisa. Desistimos de fazer e vamos tocar assim mesmo. Logo uns 10/20km depois de Laredo, há uma fiscalização de todos os veículos. Mandaram-nos para a vistoria. Lá chegando, tentei logo perguntar se o policial falava espanhol. Ele nos olhou e a moto, e disse: pode falar português! por sorte, o policial morou em São Paulo, nos cumprimentou e mandou seguir. Estamos hospedados no Hotel Quality Inn, bom, novo, a US$ 62,00, ao lado da estrada (junto com mais uns 10/12  hoteis), próximo a cidade de Cotulla, Texas. Em poucos quilometros já comecei a ficar enjoado dos USA, aqui a estrada é muito certinha, bem sinalizada para qualquer coisa, a velocidade maxima é 110 km/h, e as pessoas obedecem! E mais: tudo está organizado, sempre em grandes proporções, comércio, hoteis, restaurantes. Andar a 140km/h, desviar de buracos, tentar adivinhar o caminho por inexistir sinalização, etc., é um prazer que acho não terei pelas próximas semanas. E mais: para se chegar pelo menos em uma atração turística, sequer precisamos nos deslocar muito do caminho... coisa sem graça. Tá tudo ali, na mão. Coisa horrível  viajar assim! Bom, pelo menos aqui eles falam inglês, o que vai ser divertido!

6 comentários:

  1. Bom dia Luis !

    É isso aí ,agora é "good good" e "Ok ,Ok" e vamo embora ! Abração e sigam com Deus...e nós juntos !

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  2. E a comida Luis ? Julgando pela foto, me parece meio desbotada ,não?

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  3. Foi uma meia-boca, mas tava bom. Até agora sem problemas.

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  4. Foi uma meia-boca, mas tava bom. Até agora sem problemas.

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  5. É... por que a alimentação costuma ser uma dificuldade para nós brasileiros, quando saímos ,principalmente no interior de outros países ,onde geralmente a comida é a tradicional daquela região !

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  6. dear sir i show your post and its really good. i m very happy the people like you stay with us.the

    quality inn cottula receptionist :0

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