Dia 4 - Calama/CH a Tacna/PE

Saímos de Calama as 07:40, com 5.C,  e chegamos em Tacna as 15:00 (17:00 hs do Peru, pois são duas horas a menos.),  e percorremos 640 km. A  temperatura estava excelente, na média de 22.C, e máximo 29C. Nesse trajeto se passa por Quillaqua, um oasis em que a atração turistica é ser um balneário, e isso em pleno deserto. Nesse local devemos apresentar os documentos da moto que recebemos na entrada do Chile, e daí eles colocam um carimbo. Abastecemos em Pozo Almonte, e o frentista encheu o tanque além do limite, o que prejudicou a leitura de combustivel da moto. Mais tarde, acho, isso se resolveu quando apenas eu abri a tampa do tanque para deixar sair ar da pressão.Devemos ficar cuidando o abastecimento. Nesse trajeto passamos pelas Costas de Cuyan e Camarones, um lugar bonito que ora  descemos 1200m, ora subimos, com penhascos ao lado e muitas curvas. No trajeto de Pozo Almonte a Arica fiz média 21km/l, o que dificilmente conseguirei novamente nesta viagem. O deserto chileno é limpo e bonito. Hoje o dia estava esplêndido, pouco vento, sendo que vi apenas um redemoinho, uma vez que das outras vezes que passei por aqui eram mais intensos. O hotel onde estou é razoável/bom, ao preço de US$44,00, o que está na média. No Peru a cotação do dólar está em 1/3 soles. A cidade de Tacna tem um centro bonito, com jardins bem cuidados, mas saindo algumas quadras do centro... O trânsito, como de resto em todo o Perú, é maluco. Levamos 45 minutos para fazer o retorno em algumas poucas ruas para encontrar o hotel. Na aduana do Chile?peru, levamos 30 minutos para a saída do Chile, e 40 minutos para o ingresso no Peru. Razoável, pois já fiquei muito(muito mesmo) mais tempo para esses trâmites. É necessário preencher um formulário no Chile para sair, mas ninguem avisa até chegarmos no guiche. No Peru são necessários dois formulários, sendo que um deles até pode ser esse mesmo que se fez no Chile. Então, atenção aos que visitarem essa fronteira(somente nela que o Chile exige esse formulário), e perguntem logo quem fornece esses formulários. Tivemos a boa vontade do agente do Peru, e ele mesmo preencheu os formulários para que não enfrentássemos nova fila. O Peru é o país das buzinas, dos apitos e dos carimbos. Não sabemos até onde vamos amanha.