Dakar - Paso San Francisco

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

27/12/2011 - Gualegauychú-AR





Antes de iniciar o relato, tenho que dizer algo que se passa na minha mente sempre que parto para mais uma viagem/aventura de moto. Nos primeiros segundos rodando me vem aquela velha interrogação, igual a todas as viagens anteriores: O que estou fazendo aqui, novamente, sozinho? Mas, felizmente, numa fração de segundos seguintes vem a resposta: VIVENDO!
Bom, hoje parti exatamente de Lajeado às 04:58 hs, chegando no destino (Gualeguaychú-AR) às 19:00 hs no horário brasileiro (daqui pra frente será uma hora menos), percorrendo um total de 1032 km. Ultrapassei a quilometragem prevista em 100 km, pois o Google havia me indicado uma estrada de “piedras”, então fiz uma volta para desviar. O tempo foi excelente, muito sol, exceto pouco depois de Lajeado e depois de Santa Cruz do Sul, quando São Pedro fez uma piadinha ao mandar chuviscos. Se tem coisa que não gosto é chuvisco, porque nunca sei se vai para logo, ou vai aumentar. Esse é um eterno dilema entre colocar capa de chuva, ou não. Todo o percurso foi tranqüilo, com médias iniciais(surpreendendente) em torno de 110 km/h, mas depois recuperei, principalmente quando soube da fria do Google. Rodando pelo Uruguai me surpreendi pelos pastos, antes verdes, e agora amarelados/secos, por causa da falta de chuva. Mas sempre é bom rodar pelo Uruguai. A temperatura variou entre 20/37 graus. As aduanas foram rápidas, mesmo porque tinha pouco movimento. Fiz câmbio por peso argentino para suportar despesas até o Chile.Estou num hotel pequeno, quase central, limpo e com ar condicionado, pelo preço de US$ 20,00 (pelo preço, achei ÓTIMO o hotel!). O senão fica por conta do banheiro (1,5 x 1,5 m), onde tudo misturado (me lembrei que fiquei num hotel assim em 2000, em Lujan de Cuyo-AR, na minha primeira viagem longa, também ao Chile. Os dois, às vezes três, primeiros dias, não há muito que contar, tampouco para mostrar em fotos. As estradas estavam boas, com exceção de 60 km entre Trinidad e Cardona-UR, mas era transitável. Fiz esse trajeto para tentar fugir ao máxima da “gendarmeria” argentina, então amanhã saberei se valeu a pena, ou não. Estou exatamente na cidade onde ela faz mestrado e doutorado em corrupção. Boa noite! Ah... o hotel tem WiFi.

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