Dakar - Paso San Francisco

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terça-feira, 2 de junho de 2015

Dia 35 - Ferndale-Washington/USA a Hope/CAN









Saimos tarde de Ferndale, as 12:00hs, por causa da troca dos pneus. Coloquei o pneu alemão Heidanau, porque é de uso misto, e segundo todos falaram ele dura mais de 12mil km, o que vai me permitir ir ao Alaska e retornar um bom trecho, sem fazer mais uma troca. Ele é um pouco mais duro, mas se adapta bem no ripio (gravel). Esse pneu faz barulho entre 105/130 km/h. Na chuva de hoje fui com cuidado, pois acho que ele não é pro  molhado. Quase até o final da tarde pegamos algum chuvisco, parava, sempre cublado e frio (12 a 14 graus). Passamos para conhecer Vancouver, que é uma cidade muito bonita (segundo informaçoes, trata-se da melhor cidade do mundo para se morar, custo/benefício/segurança, e muita beleza). Realmente tem um centro muito moderno, arranha-céus de vidros, um porto, lagos e rios próximos, bem organizada e, estranhamente, nessa parte central tem menos movimento(congestionamento) do que a chegada antes de atravessar a ponto, e a periferia. Mas achei o "custo/benefício" muito  alto, pelo menos para os meus padrões. Partindo de Vancouver, ainda frio e nublado, fomos até Hope, uma pequena cidade no caminho, mas com boa estrutura. nos hospedamos no Holiday Motel (US$ 72,00). Nesse motel moram uma turma de jovens, tipo hyppies, nômades, que todos trabalham plantando árvores. Ficam um tempo numa cidade/região, e depois partem pra outra. Emprego certo (ganham mensalmente, em média, US$ 4.000,00 cada um). São muito comunicadores e legais. Considerando que quase todo o dia o tempo não estava bom, já saí de capa de chuva, e tirei poucas fotos, pois paramos pouco. Menos mal que nesse trajeto, embora bonito e legal de se pilotar, não tem tantas atrações visuais da natureza. Pouco depois que chegamos no motel, chegaram dois outros  motociclistas, uma americano (John), e o outro norueguês (Jarle), que estão voltando do Alaska, e vão girar por 1 ano, América Central e do Sul. Eles chegaram a Prudhoe Bay, e daí houve aquela enchente/chuva forte que destruiu a estrada; tiveram que retornar por avião! Rodamos apenas 228 km.

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