Dakar - Paso San Francisco

Dakar - Paso San Francisco

domingo, 5 de julho de 2015

Dia 68 - Hattiesburg-Mississipi/USA a New Orleans-Louisiana/USA








Choveu e trovejou muito na madrugada. Sol na saída, as 09:15hs, abafado e pouco nublado. Assim como parte de ontem, e ao contrário dos últimos 10 dias, que sempre tentei fugir das auto-estradas, optei, por forças das circunstâncias, em seguir pelas auto-estradas. Assim, andei muito pela I-59, que foi a que mais rodei desde que aboli trafegar pelas interestaduais. Viagem muito tranquila, apenas 182km até o destino - New Orleans -, onde cheguei as 11:00hs. Conheço, agora, mais um Estado americano: Louisiana. Aliás, fiquei muito lisonjeado ao saber que o nome guarda parte de uma homenagem a mim, em inglês, claro: LOUISiana. Não sei como agradecer! Estou no Le Richelieu Hotel (US$ 126,00), a uma quadra da rua mais famosa dos bares e músicas ao vivo nas calçadas: Frenchmen. Esta parte da cidade parece surreal. Nostálgica, bonita, colorida, brega, etc... Mas também se vê (se sente) que não podemos dar sorte pro azar, pois parece um tanto "pesada". Mas é bonita, muito bonita. Louisiana, lá pelos anos de 1700, foi comprado pelos franceses, por isso  a forte influência neste bairro - antigo bairro Francês - do estilo, e bem preservado, daquela época. Almocei no hotel e fui caminhar pelas suas ruas principais.  Os casarius são únicos, espetaculares. As ruas estão limpas, mas há no ar um cheiro um pouco forte, provavelmente de produtos para manter a limpeza; mas isso longe está de tirar a atração e beleza desse bairro. Esta cidade (neste bairro, principalmente) VIVE MÚSICA, ou da música. Caminhar pelas suas ruelas (mas não é recomendável fazer isso na madrugada, tampouco se afastar muito delas) é delicioso, fazendo a gente entrar nesse clima de nostalgia, do BLUES, do JAZZ, dos artistas de ruas. Como é início de tarde, poucos são os artistas que se apresentam nas calçadas. Achei a arquitetura desse bairro sensacional, o que me fez produzir muitas fotos, e de personagens do cotidiano. Havia  muita gente(turistas) caminhando até pelas 14:30hs, e , de repente, evaporaram. Acho que voltarão (como eu) pelas 18:00hs, quando começam a aparecer os músicos dos bares e ruas. O Rio Mississipi banha esta cidade, desembocando no Golfo do México. Precisava jantar. Parti as 19:00hs para os bares. Entrei no primeiro e pedi uma carne, com algo mais, e uma cerveja daqui-Mississipi.. Veio um pedacinho de carne, a la francesa, com alguma coisa que não sei o que era. Mas era muito gostoso, embora para mim, gaúcho acostumado com churrasco, em três garfadas já poderia terminar o "prato". Recomenda-se mastigar 20 vezes; pois bem, mastiguei o dobro, para assim tentar cansar o maxilar e diminuir a fome. A cerveja era forte(mas boa), o que provoca um efeito mais rápido. Música ao vivo, tocando JAZZ. Fui  pro segundo bar, agora pedi apenas uma cerveja (e continuava com fome). Neste, a música era de um excelente BLUES. Já para o terceiro bar, em que aos poucos a rua parecia ser em zigue-zague, uma nova cerveja e, novamente, um excelente BLUES (a essa altura nem sei se estava distinguindo bem o estilo musical). Neste terceiro bar, conversei um bom tempo com um casal da Itália,com o que fez melhor absorver os efeitos das cervejas. Saindo deste, na rua, fiquei um bom tempo(e sem beber), numa esquina, cheia de gente, a apreciar um grupo musical(JAZZ), que tocava na calçada. Por derradeiro, parti para o quarto bar (mas desta vez não tomei nada - tinha que achar o caminho do hotel) fiquei apenas ouvindo música ao vivo - JAZZ. Assim é essa cidade, esse bairro. agitado musicalmente à noite; um verdadeiro espetáculo para quem gosta do gênero. Realmente, essa cidade se ilumina à  noite com a música. De bar em bar, nas ruas, a alegria das pessoas é contagiante! Isso é New Orleans!



























Nenhum comentário:

Postar um comentário