Arequipa/PE: never again! Saimos um pouco tarde pela programação. O tempo estava incerto, e os palpiteiros peruanos diziam que já estava chovendo em quase todo o percurso até Arequipa, a partir das montanhas. Arriscamos e fomos sem capa de chuva. Porém, paramos nas montanhas para colocar a capa em face o inicio de uma chuva. Só que ela durou 1 minuto. Mais um atraso. E mais outro atraso muitos quilometros depois porque paramos novamente para tirar a capa de chuva, pois estava muito quente. É, no Perú é assim, nunca se sabe o que vai acontecer com o tempo daqui cinco minutos, se chuva, se sol, se frio ou calor. Aliás, tampouco os peruanos sabem alguma coisa, porque das previsões que dizem, 70% estao erradas, e isso serve também para as condicões das estradas. Eles não se conhecem. Nesse trajeto, uns 40 km depois de Camaná, um grupo de paulistas(4 motos) que estavam também no hotel e sairam pouco antes de nós, estavam parados porque a corrente de uma das motos tinha rebentado. Espero que tenham tido sorte de encontrar alguma corrente, pois é difícil qualquer peça de moto nessa região. A introduçao acima inicial é porque Arequipa é uma cidade grande(capital da provincia), muito, mas muito confusa no trânsito, e para piorar a maioria das ruas estão tão emburacadas, que os buracos não estão só ao lado um do outro, mas um dentro do outro, como naquela estrada na saída de Puquio E qual a nossa recepção quando estamos chegando na cidade? esgoto ao ar livre, talvez surgido ou piorado por causa da chuva intensa que ocorreu na madrugada, e um cheiro horrível! Para completar o tempo perdido, o problema da moto não foi resolvido porque em Arequipa não tem esse tipo de cabo do velocimetro. Pode? Mas pelo menos para uma coisa valeu entrar nessa cidade: visitamos(US$ 10,00) o Monastério Santa Catalina. Realmente esse Monastério é impressionante, mostrando como viviam(?) as irmãs-freiras enclausuradas numa mini-cidade, obra em grandes proporções, e de uma arquitetura singular. Bonito mesmo esse monastério. Com todos os imprevistos e atrasos, e para não viajar à noite, resolvemos ficar novamente em Moquegua. O total do percurso de hoje foi 310 km, sendo que os últimos 100 foram bem legais, o entardecer/anoitecer no deserto entre montanhas baixas, o que proporciona um visual bonito. Amanhã vamos ingressar no Chile novamente, provavelmente indo até Iquique.
Este site traz minhas viagens de moto, de médias e longas distâncias. Meu lema: Motociclismo, Aventura Sem Fronteiras. Já visitei o Deserto de Atacama (de norte a sul e de leste a oeste), Vina Del Mar, Pucon, Lagos Chilenos,Carretera Austral, no Chile; Machu Picchu, Nazca, no Peru; Mendoza, Buenos Aires, Bariloche e Ushuaia, na Argentina; Montevideo, Punta Del Este, Colonia del Sacramento, Rivera, no Uruguai; Paso San Francisco e Paso Sico; Rallye Dakar; e Alaska/USA.
Dakar - Paso San Francisco

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Arequipa/PE: never again! Saimos um pouco tarde pela programação. O tempo estava incerto, e os palpiteiros peruanos diziam que já estava chovendo em quase todo o percurso até Arequipa, a partir das montanhas. Arriscamos e fomos sem capa de chuva. Porém, paramos nas montanhas para colocar a capa em face o inicio de uma chuva. Só que ela durou 1 minuto. Mais um atraso. E mais outro atraso muitos quilometros depois porque paramos novamente para tirar a capa de chuva, pois estava muito quente. É, no Perú é assim, nunca se sabe o que vai acontecer com o tempo daqui cinco minutos, se chuva, se sol, se frio ou calor. Aliás, tampouco os peruanos sabem alguma coisa, porque das previsões que dizem, 70% estao erradas, e isso serve também para as condicões das estradas. Eles não se conhecem. Nesse trajeto, uns 40 km depois de Camaná, um grupo de paulistas(4 motos) que estavam também no hotel e sairam pouco antes de nós, estavam parados porque a corrente de uma das motos tinha rebentado. Espero que tenham tido sorte de encontrar alguma corrente, pois é difícil qualquer peça de moto nessa região. A introduçao acima inicial é porque Arequipa é uma cidade grande(capital da provincia), muito, mas muito confusa no trânsito, e para piorar a maioria das ruas estão tão emburacadas, que os buracos não estão só ao lado um do outro, mas um dentro do outro, como naquela estrada na saída de Puquio E qual a nossa recepção quando estamos chegando na cidade? esgoto ao ar livre, talvez surgido ou piorado por causa da chuva intensa que ocorreu na madrugada, e um cheiro horrível! Para completar o tempo perdido, o problema da moto não foi resolvido porque em Arequipa não tem esse tipo de cabo do velocimetro. Pode? Mas pelo menos para uma coisa valeu entrar nessa cidade: visitamos(US$ 10,00) o Monastério Santa Catalina. Realmente esse Monastério é impressionante, mostrando como viviam(?) as irmãs-freiras enclausuradas numa mini-cidade, obra em grandes proporções, e de uma arquitetura singular. Bonito mesmo esse monastério. Com todos os imprevistos e atrasos, e para não viajar à noite, resolvemos ficar novamente em Moquegua. O total do percurso de hoje foi 310 km, sendo que os últimos 100 foram bem legais, o entardecer/anoitecer no deserto entre montanhas baixas, o que proporciona um visual bonito. Amanhã vamos ingressar no Chile novamente, provavelmente indo até Iquique.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário