Iquique/CH é uma cidade expremida entre os pés das montanhas e o Oceano Pacífico. Estava cansado da jornada anterior, e por isso dormi até as 09:00 horas. Os companheiros de Curitiba iriam fazer compras na Zona Franca de Iquique, e eu iria acompanhar. Porém, as informações de que abriria as 11 horas estavam erradas, era somente as 15:00 horas. Resolvi, assim, partir para não perder tempo. Feitas as despedidas do pessoal, fica a saudade do companheirismo e amizade que se firmou entre nós. E, quem sabe, poderemos ' motocar' (como diz o Mazzo) por aí... De qualquer sorte, agradeço aos novos amigos (Mazzo, Lilian, Rey e Eliana) pela agradável companhia. Um abraço a todos do gaúcho. Parti as 12:30 horas, agora novamente em viagem solo pelo deserto de Atacama. A intenção desse retorno era vir pela costa do pacífico, porém estava interrompido por causa do terremoto que houve em Tocopilla. Assim, fiz o trajeto de ida, mas não menos emocionante. Depois de algumas horas de viagem, uns 60/70 km antes de Chuquicamata, começou um frio de arrepiar, ameaçando inclusive de temporal. O temporal não veio, mas o frio permaneceu até essa cidade. Parei duas vezes para me agasalhar melhor. Aliás, coisa estranha o deserto, porque chove e faz frio, em pleno dia! tá tudo meio maluco mesmo. O deserto sempre surpreende, tanto que nesse retorno - não gosto muito de voltar pelo mesmo caminho - observei outros detalhes bonitos desse sem-fim de terra seca. Chegando novamente em S.Pedro de Atacama, pude constatar que houve inflação desde 12 dias atrás, além de existir poucas vagas para hospedagem. Àquela altura era pegar ou largar. Fiz reserva no mesmo hotel para o pessoal de Curitiba, por pedido e precaução deles. Diga-se de passagem: apesar de ser no momento um dos mais baratos, foi a hospedagem mais cara da viagem (US$55,00), e isso sem ' desayuno' e televisão. Segundo me informaram, faz 3 dias que aqui choveu muito (pelo jeito o estoque de chuva anual veio num só dia). Como já disse, é curiosa essa situação, pois quem admitiria chover e fazer frio no deserto mais seco do mundo? Mas fez, faz; e acho que fará ainda mais neste ano. Para variar, depois de procurar por várias hospedagens em busca de ' habitacion' boa e barata (item raro por aqui), fui em busca de internet, pois as fotos estao atrasadas. Deu a lógica: faltou luz! Quando voltou a luz, enviei algumas fotos, poucas, porque aqui a internet não é rápida. Amanhã vou atravessar novamente o Passo de Jama, fronteira entre Chile/Argentina, o que não é nenhum sacrifício, mas puro prazer de pilotar a moto por essa parte da Cordilheira dos Andes. Acho que ficarei em Susques, no mesmo hotel da ida. Rodei de Iquique a S.P.Atacama 540 km. Ah... optei por vir pelo mesmo caminho porque pelo trajeto original deveria levar mais 3 ou 4 dias, tempo que não disponho nesse momento. Assim, passar pelo Paso de Aguas Negras terá que ficar para uma próxima vez.
Este site traz minhas viagens de moto, de médias e longas distâncias. Meu lema: Motociclismo, Aventura Sem Fronteiras. Já visitei o Deserto de Atacama (de norte a sul e de leste a oeste), Vina Del Mar, Pucon, Lagos Chilenos,Carretera Austral, no Chile; Machu Picchu, Nazca, no Peru; Mendoza, Buenos Aires, Bariloche e Ushuaia, na Argentina; Montevideo, Punta Del Este, Colonia del Sacramento, Rivera, no Uruguai; Paso San Francisco e Paso Sico; Rallye Dakar; e Alaska/USA.
Dakar - Paso San Francisco

domingo, 20 de janeiro de 2008
Iquique/CH é uma cidade expremida entre os pés das montanhas e o Oceano Pacífico. Estava cansado da jornada anterior, e por isso dormi até as 09:00 horas. Os companheiros de Curitiba iriam fazer compras na Zona Franca de Iquique, e eu iria acompanhar. Porém, as informações de que abriria as 11 horas estavam erradas, era somente as 15:00 horas. Resolvi, assim, partir para não perder tempo. Feitas as despedidas do pessoal, fica a saudade do companheirismo e amizade que se firmou entre nós. E, quem sabe, poderemos ' motocar' (como diz o Mazzo) por aí... De qualquer sorte, agradeço aos novos amigos (Mazzo, Lilian, Rey e Eliana) pela agradável companhia. Um abraço a todos do gaúcho. Parti as 12:30 horas, agora novamente em viagem solo pelo deserto de Atacama. A intenção desse retorno era vir pela costa do pacífico, porém estava interrompido por causa do terremoto que houve em Tocopilla. Assim, fiz o trajeto de ida, mas não menos emocionante. Depois de algumas horas de viagem, uns 60/70 km antes de Chuquicamata, começou um frio de arrepiar, ameaçando inclusive de temporal. O temporal não veio, mas o frio permaneceu até essa cidade. Parei duas vezes para me agasalhar melhor. Aliás, coisa estranha o deserto, porque chove e faz frio, em pleno dia! tá tudo meio maluco mesmo. O deserto sempre surpreende, tanto que nesse retorno - não gosto muito de voltar pelo mesmo caminho - observei outros detalhes bonitos desse sem-fim de terra seca. Chegando novamente em S.Pedro de Atacama, pude constatar que houve inflação desde 12 dias atrás, além de existir poucas vagas para hospedagem. Àquela altura era pegar ou largar. Fiz reserva no mesmo hotel para o pessoal de Curitiba, por pedido e precaução deles. Diga-se de passagem: apesar de ser no momento um dos mais baratos, foi a hospedagem mais cara da viagem (US$55,00), e isso sem ' desayuno' e televisão. Segundo me informaram, faz 3 dias que aqui choveu muito (pelo jeito o estoque de chuva anual veio num só dia). Como já disse, é curiosa essa situação, pois quem admitiria chover e fazer frio no deserto mais seco do mundo? Mas fez, faz; e acho que fará ainda mais neste ano. Para variar, depois de procurar por várias hospedagens em busca de ' habitacion' boa e barata (item raro por aqui), fui em busca de internet, pois as fotos estao atrasadas. Deu a lógica: faltou luz! Quando voltou a luz, enviei algumas fotos, poucas, porque aqui a internet não é rápida. Amanhã vou atravessar novamente o Passo de Jama, fronteira entre Chile/Argentina, o que não é nenhum sacrifício, mas puro prazer de pilotar a moto por essa parte da Cordilheira dos Andes. Acho que ficarei em Susques, no mesmo hotel da ida. Rodei de Iquique a S.P.Atacama 540 km. Ah... optei por vir pelo mesmo caminho porque pelo trajeto original deveria levar mais 3 ou 4 dias, tempo que não disponho nesse momento. Assim, passar pelo Paso de Aguas Negras terá que ficar para uma próxima vez.
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