Dakar - Paso San Francisco

Dakar - Paso San Francisco

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011







O trajeto que seguimos hoje foi de 80km, de Ollantaytambo até Cusco. Por isto não nos preocupamos com horário para acordar. E o acordar de hoje foi muito gostoso, relembrando o que eu tinha apreciado e vivido no dia anterior.
Após o café, organizamos as maletas. Mas tínhamos a mais difícil, a do lado esquerdo, que havia quebrado no início da nossa viagem. Esta maleta ficou amarrada desde então com coisas que não eram tão necessárias no decorrer da viagem, como ferramentas, compressor e o óleo que foi trocado em Ollantaytambo.
Mesmo com o tempo bastante encoberto, resolvemos seguir sem as capas. Bem, na realidade eu não quis colocar, porque o Luis acreditava que seria mais prudente.
Tudo arrumado e organizado, fomos direto ao restaurante Hearts Café, do Rider, pagar nossa conta que havia ficado em aberto da janta de ontem. O cara confiou na gente, foi super bacana. Nos despedimos e seguimos por aquelas ruas de pedras até a saída.
Logo que chegamos no asfalto em direção a Cusco, adivinhem.... os primeiros pingos de chuva. Fiquei muda. E os pingos se transformaram muito rapidamente numa gostosa chuva. ” Ai meu Deus”, porque é que eu não ouvi. Bem, o jeito foi encontrar um telhadinho, que demorou bastante para aparecer, e poder colocar as capas. É melhor se prevenir sempre.
Mas em seguida a chuva deu trégua, mas resolvemos seguir assim até Cusco. As estradas continuam muito boas e demarcadas. O único problema que se observa é a falta de placas indicativas das cidades com as devidas quilometragens.
Chegamos cedo na cidade de Cusco e fomos direto para o hotel. Assim que retiramos as maletas, fomos até a cafeteria fazer um lanche/almoço e depois fomos conhecer a cidade. Quando estávamos indo em direção à pedra dos ” doze ângulos”, um guia se ofereceu para nos mostrar a figura do puma que fica totalmente nítida no mês de junho. Interessante e enigmático, pois nesse mês de junho as pedras que formam o desenho de um puma (que significa “vida” para os incas) ficam mais escuras. Passeamos mais um pouco pela cidade para ver a sua beleza. A Praça de Armas é bastante florida e limpa, com destaque para as duas belas igrejas. O que chama muito a atenção é a grande oferta de massagem que existe. Retornamos para o hotel para um rápido descanso.
Mais tarde retornamos ao centro para jantar. Uma caminhada para a digestão e ver a cidade iluminada. A praça fica muito linda pela imensa iluminação. É muito segura, pois existem muitos policiais circulando.
Eu já estava dormindo quando ouvi um estouro e o quarto ficar as escuras. O Luis causou um curto-circuito quando foi ligar os carregadores das baterias dos comunicadores dos capacetes. A principio pensou que todo o hotel estivesse às escuras, mas assim que desceu para falar com a recepcionista, descobriu que o problema estava somente no primeiro andar. Eles até propuseram a troca de quarto, mas não achamos necessário, porque no quarto haviam outras tomadas. Tudo voltou ao normal novamente quando religaram os dijuntores (mas a tomada que deu problema não mais usamos, claro). Amanha vamos a Arequipa.

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